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Cão morre após ser obrigado a viajar em bagageiro

Uma assistente de bordo da companhia United Airlines não permitiu que uma passageira levasse a transportadora com o seu cão na cabine do avião, colocando-o juntamente com a bagagem de mão, por cima dos assentos. O animal de dez meses esteve lá fechado durante mais de três horas e morreu.

A mala onde o animal viajava cumpria os requisitos para viajar na cabine, por baixo do assento, mas a assistente de bordo insistiu que fosse colocada no compartimento fechado.

O cão, um buldogue francês, teria problemas respiratórios, característicos desta raça, e a falta de ar no compartimento terá resultado em asfixia.

A United Airlines disse, em comunicado, que se tratou de “um trágico acidente que nunca deveria ter ocorrido, porque os animais de estimação nunca devem ser colocados no compartimento para a bagagem de mão”.

“Assumimos total responsabilidade por esta tragédia e expressamos as nossas mais profundas condolências à família, estamos comprometidos no apoio à mesma. Vamos investigar o caso exaustivamente para evitar que volte a acontecer.”

No ano passado, a United Airlines foi notícia por ter arrastado um médico para fora do avião. O homem tinha pago bilhete, mas foi obrigado a sair porque a companhia vendeu mais bilhetes do que o número de lugares no voo.

Essa não é a primeira vez que um cachorro morreu em um voo da United Airlines. A empresa relatou mais mortes de animais em vôos no ano passado do que qualquer outra companhia aérea norte-americana.

Um total de 18 animais morreram nos porões das aeronaves em voos da United no ano passado, enquanto houve apenas duas mortes do tipo em voos da Delta e da American Airlines no mesmo período.

Fontes: Record Europa   Noti Sul

Imagem: Dm

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