Notícias

Proibido o comércio de marfim na China

A China, era, até então, o primeiro mercado para as presas de elefante de contrabando. A proibição total do comércio de marfim entrou em vigor no dia 31 de dezembro de 2017.

“A partir de hoje a compra e venda de marfim e de produtos derivados por parte de mercados, lojas e comerciantes é ilegal”, declarou o Ministério das Florestas em sua conta de Weibo.

“De agora em diante, se um comerciante lhe disser que é um ‘vendedor de marfim autorizado pelo Estado’, estará lhe enganando e violando intencionalmente a lei”, acrescentou.

O ministério detalha que a proibição abrange também o comércio eletrônico e os suvenires adquiridos no exterior.

A agência oficial chinesa Xinhua afirmou que uma primeira proibição parcial do comércio do marfim levou a uma queda de 80% dos confiscos do marfim que entrava no país. Os preços do marfim bruto na China também caíram 65%, segundo a mesma fonte.

A proibição total foi anunciada no final de 2016. Em março, a Xinhua informou o fechamento de 67 oficinas e lojas envolvidas no comércio de marfim. As 105 restantes deveriam fechar no último domingo.

O País havia proibido anteriormente as importações de marfim e produtos derivados adquiridos antes de 1975. O marfim é muito cobiçado por lá, onde chegava a custar até 1.100 dólares o quilo, pois é considerado um símbolo de status social e essa forte demanda alimentou o massacre de dezenas de milhares de elefantes africanos por ano.

A caça ilegal provocou uma diminuição da população de elefantes de 110.000 exemplares em dez anos, chegando a 415.000, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Fonte: G1

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *