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Ganhador do Prêmio Nobel acredita que o veganismo se tornará regra e não exceção

Um texto publicado pela revista Time está chamando a atenção da mídia, pois mostra opiniões do ganhador do Nobel na categoria Ciência Econômicas, Alvin Roth, sobre o futuro da humanidade nos próximos 100 anos.

Roth é um renomado economista norte-americano que leciona nas universidades Stanford e Harvard. Em 2012 ficou mundialmente famoso após receber o o Prêmio Nobel em Ciências Econômicas pelo prêmio “Pela teoria das atribuições estáveis ​​e a prática de projeto de mercado”.

Em uma entrevista ao site Peaceful Dumpling, Alvin afirma que nos próximos anos as pessoas aumentarão seu círculo de compaixão aos animais e que esse é um caminho irreversível, uma vez que a ciência progride e continuamente novos estudos são lançados atestando que cada vez mais espécies de animais são inteligentes e sencientes. Ele afirma ainda que assim como o consumo de alguns animais como baleias e cavalos causam aversão, no futuro esse sentimento será estendido a vacas, galinhas e outros.

“Nós já não comemos baleias. Achamos que elas são inteligentes. A próxima questão será sobre as vacas. A maioria dos norte-americanos rejeitam o consumo de baleias e se sentem justos ao criticar os japoneses sobre a caça de baleias e golfinhos. A maioria dos norte-americanos come bife. Isso é possível não porque humanos resolveram comer apenas animais mamíferos terrestres ou porque as baleias são mais próximas de nós em aparência do que as vacas. Tanto baleias quanto vacas são inteligentes, animais sociáveis com personalidades distintas e grande variedade de emoções. A grande diferença entre estes animais não está nas baleias ou nas vacas em si, mas no modo em que nossa sociedade aceita comer um ou rejeita comer o outro sem nenhuma razão racional. É a onda de mudança de paradigmas. Comer animais pode ser considerado moralmente chocante pela maioria das pessoas. Em breve, os protestos veganos poderão ser parte do passado e o veganismo se tornará a regra, não a exceção”, afirmou o economista.

Fonte: Anda

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