Palitana, a primeira cidade vegetariana do mundo
Parece um sonho, mas não é. Existe uma cidade na Índia que foi declarada a primeira cidade vegetariana do mundo. E que venham as próximas!!!
Apesar de na Índia a vaca ser considerada sagrada, isso não impede que a população se alimente de outros tipos de animais. Porém, a cidade indiana de Palitana, no distrito de Bhavnagar, no Sudeste do país, foi declarada a primeira cidade vegetariana do mundo em agosto de 2014.
Lá, o respeito pela vida dos animais integra as ações diárias dos quase cinco milhões de adeptos do Jainismo – uma das mais antigas religiões da Índia. Todos os seus seguidores seguem o princípio da não-violência para todos os seres vivos.
Eles também possuem a maior taxa de alfabetização de qualquer outra religião e seus membros são muitas vezes cidadãos muito bem sucedidos.
Na região, há dois anos, é expressamente proibida a venda de qualquer tipo de carne e mesmo ovos para consumo. Criar animais para abate é crime e está na lei criada em 14 de outubro de 2014.
A decisão foi tomada pelo governo, depois que cerca de 200 monges jainistas fizeram greve de fome para protestar contra o assassinato de animais na cidade. Segundo eles, Deus deu o direito de viver a todos os seres vivos e não cabe ao homem matar bichos para satisfazer desejo próprio.
O governo do Estado de Gujarat achou o pedido justo e decretou, em agosto, que Palitana seria a primeira cidade vegetariana do mundo. E assim está sendo desde então!
Mas nem todos na cidade concordam com a restrição. Palitana tem cerca de 65 mil habitantes e, pelo menos, 25% deles são muçulmanos – e discordam da decisão do governo. Segundo eles, o Estado não tem o direito de controlar a dieta das pessoas.
O grupo já entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal, juntamente com todos os pescadores da região. Eles querem a anulação da medida instituída pelo Estado.
Esforços da comunidade Jainista para ter Palitana livre de violência, datam de vários anos, tendo eless têm até oferecido uma compensação financeira a restaurantes e vendedores de alimentos que vendem carne ou ovos para mudar seu comércio.
“Todos neste mundo, quer um animal, o ser humano ou uma criatura muito pequena, receberam o direito de viver dado por Deus. Então quem somos nós para tirarmos esse direito deles ?”, declara Virat Sagar Maharaj, monge jainista.
Um dia o mundo todo sera vegano!!!
Quando tomei conhecimento dessa notícia no ano de 2015, fiquei tão feliz!!! Meu sonho é um dia viver numa cidade como essa, que respeita toda a vida do planeta!!! Sejamos todos vegetarianos!!!
Que evolução!
E sobre algumas pessoas acharem injusto, concordo com o argumento de que o Estado não pode regular a dieta das pessoas, mas o Estado não está regulando a dieta e sim o abate e o comércio. A minha ideia sobre isso sempre foi: quer/precisa comer carne? Você só será justo com a cadeia alimentar se for lá e caçar para consumir. A grande maioria dos carnívoros não querem sujar as mãos e sofrer com os animais. Toda ação gera reação. Quer matar, vai sofrer. O poder desenfreado do capitalismo vem daí: a possibilidade – falsa – do não sofrimento.
Agradecemos seu comentário, Paula.
Ah, que inveja desta cidade ! Quanta conscientização e evolução. Que bom se houvesse no mundo milhares de cidades assim, cuja alimentação fosse destituída de CRUELDADE ANIMAL. Provavelmente também não usam carroças e charretes puxadas a cavalos esgotados, famintos, sedentos, machucados, etc, não sacrificam animais em circos, rodeios, touradas, rinhas, “farra do boi”, não existem zoológicos nem gaiolas, e os animais são mantidos livres e em seu habitat natural, não devem usar couro, não testam seus produtos (cosméticos, remédios, material de limpeza) em animais de laboratório, não adotam as cruéis caçadas e pesca esportiva como entretenimento (o homem é o único que mata por diversão). Mas a gente chega lá…..embora lentamente estamos caminhando prá isso. DEUS ESTÁ NO COMANDO!
Agradecemos seu comentário, Darcy. Um dia a gente chega lá!
Oi, tudo bem? Você saberia me informar o significado do nome dessa cidade? Obrigado.