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Flavio Giusti do VegetariRango participa de debate sobre Veganismo com não-veganos

O apresentador Flavio Giusti do canal VegetariRango participou nesta semana de um debate no canal do youtube Spotniks, demonstrando grande entendimento sobre o que foi exposto e a respeito de assuntos que todos os demais desconheciam.

O debate que reuniu  mais três pessoas consumidoras de carne, sendo apenas Flavio o participante vegano, mostrou-se pouco equilibrado, visto que parecia mais uma sabatina do que uma discussão propriamente dita. A mesa era composta por um  nutricionista que ao que parece não é especialista em dietas diferentes das baseadas em consumo de carnes,  um cientista que faz testes em animais no Instituto Butantã e uma “assadora” (segundo o próprio canal divulgou) que tem um canal sobre churrasco no YouTube , além do vegano e youtuber Flavio Giusti, do canal VegetariRango.

Desinformação – Ninguém parecia querer saber mais informações sobre o veganismo ou entender realmente do que se tratava. Ao contrário, pareciam querer criticar apenas, pautados pelo desconhecimento e tentando justificar os motivos pelos quais consumiam os animais.

Inclusive quando um dos presentes mencionou que já havia matado um animal para comer, declarado de forma “tranquila”, fica claro que ali não havia uma consciência clara sobre o sofrimento do animal servido como alimento, retratando a pouca e infeliz importância dada por grande parte da sociedade.

Outro ponto da “sabatina” que teve Flávio como alvo, foi a questão de gosto versus conhecimento. Destaque-se  que o veganismo não é questão de gosto. O vegano come o que todos comem, exceto os animais e seus derivados.

Conhecimento acessível – Muitos veganos abdicam destes alimentos por saberem do grande sofrimento envolvido na produção dos “inofensivos” alimentos postos à mesa. O conhecimento hoje em dia é muito mais acessível se comprado a alguns anos.

Mesmo quando o pedaço de carne comprado no mercado está disfarçado por uma embalagem bonita e os consumidores tentem dissociar o alimento ao sofrimento daquele animal, é evidente que o mesmo foi morto de forma cruel para servir de comida. São pedaços de animais mortos que precisam ser muito bem temperados e assados para que o ser humano consiga consumir.

Não há diferença entre comer carne de coelho, galinha, vaca, entre outros e cachorros ou morcegos. Todos são animais, sofrem, sangram, choram. Só muda a cultura, mas a barbárie é a mesma.

Não se vive mais nos tempos das cavernas. A humanidade evoluiu e é tempo de convivermos de forma harmônica com os animais sem usá-los como alimentos. Além disso, houve no vídeo a comparação dos animais com os vegetais em termos de sofrimento, que chegou a ser pueril.

Apesar de acreditarmos que plantas têm um princípio vital, não podemos usá-las como argumentos ou parâmetros.  Até hoje não conhecemos plantas que sangram, choram, fogem ou mostrar emoções tão nitidamente como os animais. Caso seja verdade que as plantas sentem, seria quem sabe um dia, mais uma etapa de mudança na nossa evolução.

Ainda sobre o debate, quando Flavio diz que comer carne é imoral, o questionam se a mãe dele seria imoral por comer carne. Fica óbvia a intenção de atingi-lo sem ao menos tentar entender  que ele quis dizer que imoral para ele é o ato de comer carne e não a pessoa que come.

Testes em animais – Quanto aos testes em animais, ele questiona o fato do ser humano não conseguir com toda a tecnologia e conhecimento científico criar substitutos que evitem esse sofrimento. Faltaria interesse em criar algo para esse fim?

Verdade também que alguns veganos acreditam que são melhores, que estão em um nível acima dos que não são. Ser vegano não faz ninguém melhor que o outro, mas o diferencia na construção empática pelos outros seres, no desenvolvimento do amor ao próximo, na sensibilidade de se colocar no lugar do outro, seja o outro quem for.

Em uma intervenção no debate, Flavio esclareceu a um nutricionista que o leite vendido não é bom para saúde e que muitos que comem carne tem deficiência de vitamina B12, entre outros assuntos. O profissional de saúde deu a entender que concordava, mas certamente não mencionaria isso, se não fosse a intervenção. Inclusive, Flavio falou de um comunicado da OMS sobre a ingestão de carne, que um dos participantes disse desconhecer.

Flavio faz uma grande divulgação do Veganismo de maneira irreverente e com seus vídeos ajuda quem quer replicar receitas como as de infância ou industrializados tão conhecidos e que ele ensina  a fazer sem ingredientes de origem animal.

Não deve-se criticar quem come carne ou usa derivados de animais. É preciso mostrar que não contribuir para esse sofrimento ajuda aos animais e ao Planeta. É preciso dar um passo adiante, pesquisar e buscar conhecimento sobre a alimentação sem animais.

Todos, sem exceção, têm direito à vida !

 

 

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