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Alimentos que podem receber selo de “não recomendados para consumo humano”

O Texas, nos EUA, está prestes a trazer mais transparência na indústria alimentícia local. O Senado do estado aprovou o Projeto de Lei 25, que obriga fabricantes a estamparem alertas visíveis nas embalagens de produtos que sejam altos em níveis de açúcares, sódio, calorias e gorduras saturadas, ou seja, aditivos químicos considerados prejudiciais à saúde.

A proposta, que faz parte da campanha “Make America Healthy Again”, liderada por Robert F. Kennedy Jr. e aguarda a sanção do governador Greg Abbott para virar lei, o que deve ocorrer em breve. A previsão é que a medida passe a valer em 2027.

A lei também busca divulgar campanhas educativas para informar a população sobre os riscos desses produtos, incentivando a redução dos alimentos dentro desses parâmetros em cantinas e lanchonetes.

A marca que ultrapassar os limites estabelecidos nas embalagens poderá receber multas ou ter os itens retirados das prateleiras por tempo indeterminado.

A meta

Se a lei for aprovada, marcas conhecidas ao redor do mundo precisarão mudar seus rótulos, como balas e confeitos coloridos, cereais, Salgadinhos e snacks ultraprocessados e matinais açucarados e refrigerantes e bebidas com açúcar.

Esses produtos podem possuir  ingredientes como dióxido de titânio, corantes artificiais (amarelo 5, vermelho 40), antioxidantes BHT e BHA e emulsificantes como DATEM.

A meta do projeto é informar o consumidor sobre ingredientes que já são proibidos ou estão sendo altamente controlados na União Europeia e em outros países. Mais de 40 substâncias estão na lista de vigilância, como corantes artificiais, conservantes, antioxidantes e emulsificantes e, segundo especialistas, os citados podem trazer certos riscos à saúde.

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Perigos dos aditivos alimentares

De acordo com estudos reunidos pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo contínuo de aditivos artificiais pode estar relacionado ao desenvolvimento de:

  • Doença inflamatória intestinal
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
  • Crises de asma e alergias respiratórias
  • Desregulação do sistema imune em crianças

Em alguns países da Europa, como Noruega e Suécia, o uso de certos corantes artificiais já é proibido — principalmente em alimentos destinados ao público infantil.

Fontes: bnewssaopaulo e EstadodeMinas

Imagem: Pixabay

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