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Ativistas relatam terem sido impedidos de salvar animais mortos em incêndio

Um incêndio florestal atingiu um abrigo de animais em Portugal e matou 52 cachorros e 2 gatos. Ativistas e moradores da região afirmam ter sido impedidos de entrar no local para prestar socorro aos animais.

A Câmara de Santo Tirso informou que 110 cachorros vivos foram resgatados no último domingo, dia 19 de julho, após as chamas serem controladas e que vários animais foram salvos enquanto o fogo ainda se alastrava.

Nas redes sociais, a Câmara afirmou que a dimensão do incêndio e a grande quantidade de animais “impediram que tivesse sido possível resgatar todos os animais com vida”.

Após protetores de animais e moradores denunciarem que foram impedidos de socorrer os animais durante a madrugada, a Guarda Nacional Republicana (GNR) disse que o incêndio havia sido controlado e que a área onde o abrigo está instalado é particular. A GNR afirmou ainda que os animais feridos já tinham sido resgatados e que as mortes não foram causadas pelo impedimento do acesso ao local determinado pelos guardas.

No domingo, durante o dia, voluntários prestaram atendimento a alguns animais dentro do abrigo atingido pelo fogo. O caso será denunciado ao Ministério Público por crime contra animais. A denúncia será efetuada pelo partido político PAN, do qual faz parte a deputada Bebiana Cunha, que esteve no local para acompanhar a situação. O partido contesta a decisão dos responsáveis pelo terreno de impedir a entrada das pessoas interessadas em socorrer os animais.

“Tudo isto se torna ainda mais absurdo quando é do conhecimento público que estes dois espaços há muito estão identificados junto das autoridades locais por estarem em funcionamento de forma ilegal e terem ainda queixas por maus-tratos a animais”, denunciou o PAN.

Fonte: ANDA

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