Em Pauta

Aves e porcos afogaram-se nas enchentes que ocorreram após o furacão Florence

Aproximadamente 3,4 milhões de aves e mais de 5500 porcos afogaram-se nas enchentes que ocorreram após o furacão Florence atingir a costa leste dos Estados Unido. As estatísticas oficiais foram divulgadas no dia 18 de setembro pelo Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Carolina do Norte.

Nesse mesmo dia, dezesseis rios do estado estavam em fase de grande inundação. No local há uma população de 830 milhões de frangos e 9 milhões de porcos, a segunda maior de suínos nos EUA, depois de Iowa.

Algumas fotos de porcos afogados têm circulado na internet mas não são do furação Florence e sim do furacão Floyd, ocorrido em 1999, que matou quatro vezes este número de porcos, 21.000. Embora as fotos sejam de outro evento, elas refletem a realidade que os animais de fazenda podem enfrentar durante os incidentes de inundação.

Em caso recente ocorrido no estado de Iowa, 5000 porcos morreram queimados vivos em um incêndio de fazenda industrial, algo tão aterrorizante quanto o desastre natural. O grande problema por trás de tudo isso – dos animais afogados ou queimados – é o consumo de animais. A geração de demanda por produtos de origem animal faz com que criemos animais numa escala gigantesca e quando acontece um desastre salvá-los não é uma opção: eles são descartados e morrem de forma ainda mais cruel que na própria indústria que os explora.

Enquanto os animais de estimação são resgatados, por serem considerados membros da família, a situação dos animais como porcos e galinhas, confinados em fazendas industriais, são abandonados e esperam pela morte. Precisamos olhar além dos números, pois os porcos e galinhas, assim como os cães e gatos, são seres que sentem, pensam e desejam sobreviver.

Fonte: Vegpedia

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