Milhares de pássaros morrem após tempestade de granizo
Uma tempestade de verão foi responsável por uma cena que chocou moradores e autoridades de Montana, nos Estados Unidos: na região norte do estado, foram encontrados milhares de pássaros mortos que apresentavam lesões decorrentes da queda de granizo. De acordo com o órgão responsável por cuidar da vida selvagem da região, mais de 11 mil aves como patos, pelicanos, gansos, gaivotas e corvos-marinhos foram mortos durante uma chuva torrencial ocorrida no dia 11 de agosto.
Ao longo da semana, os biólogos constataram a extensão dos danos ao coletar uma grande quantidade de animais mortos. Eles afirmaram que encontraram as aves com crânios e asas quebradas, além de lesões internas e diferentes escoriações pelo corpo. Ao menos 40% dos pelicanos apresentaram danos que podem impedir os seus movimentos. De acordo com os especialistas, um número grande de aves foi atraída pela região de preservação ambiental conhecida como Big Lake Wildlife Management por conta de uma temporada abundante de chuvas.
Apesar de não ser inédito o fato de que tempestades de granizo possam matar pássaros, os responsáveis por participar da coleta dos corpos afirmam que não se recordam de um evento com consequências tão drásticas: ao longo da última semana, a região foi afetada com tempestades que chegaram a provocar ventos de 112 km/h.
Com um grande número de carcaças em decomposição, as autoridades locais estão preocupadas que isso poderá espalhar doenças e afetar ainda mais a população de aves que transitam pela região. Veja um vídeo que mostra o local onde ocorreu a tempestade:
Em um comunicado, o biólogo Justin Paugh, que trabalha em um órgão público de conservação ambiental do estado de Montana, afirmou que “a vida vai continuar” apesar da grande mortandade de animais. “O lago ainda está repleto de aves aquáticas que estão vivas e saudáveis”, afirmou em nota. Nos próximos meses, as autoridades locais realizarão um trabalho de monitoramento para verificar a saúde das aves e o seu desenvolvimento.
Fonte: Revista Galileu