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Zoológico anuncia possibilidade de sacrificar animais, após fechar as portas

A organização britânica de proteção aos animais Living Coasts, responsável pelo zoológico em Torquay, uma cidade às margens do Canal da Mancha, no condado de Devon, no Reino Unido, foi severamente afetada pela pandemia do novo coronavírus.

Após um período com as portas fechadas, a instituição anunciou o encerramento definitivo das atividades diante da enorme queda no número de visitantes. O zoológico funcionou por quase duas décadas. Apesar da permissão de reabertura, as medidas de distanciamento social limitaram consideravelmente a quantidade de pessoas permitida no ambiente.

O espaço abriga centenas de animais, principalmente espécieis marinhas como pinguins, lontras e focas, que agora correm o risco de serem sacrificados caso não sejam encontrados locais adequados para eles, já que precisam de instalações especializadas. Outros, porém, ainda que em minoria, têm condições de serem reintroduzidos na natureza.

Lontra em zoológico britânico Foto: Divulgação / Living Coasts

A entidade sem fins lucraticvos Wild Planet Trust ressaltou, contudo, que a prioridade “é o bem-estar dos animais”. A maior parte deles nasceu em Living Coasts e não seria capaz de lidar com a “vida selvagem”.

“No caso improvável de não encontrarmos lares que atendam às suas necessidades, talvez seja necessário tomar a difícil decisão de eutanásia”, afirmou, embora ressalte visão otimista para um destino positivo aos animais.

Há possibilidade de eles serem enviados a outros zoológicos e aquários que fazem parte da rede da Wild Planet Trust. No entanto, alguns deles já passam por riscos de fechamento devido a dificuldades financeiras.

“É lamentável que o Wild Planet Trust tenha que anunciar que não reabrirá o Living Coasts como atração de visitantes após seu fechamento durante a atual pandemia global de coronavírus”, disse um porta-voz em nota, de acordo com o jornal “Mirro”. “Desde a pesca sustentável até a mudança climática, há atitudes que todos nós podemos tomar que fazem a diferença, e acreditamos que o Living Coasts desempenhou um papel vital ao trazer essas questões à atenção das pessoas”.

Fonte: Extra

Imagens: Focas: Miriam Haas / Divulgação / Living Coasts

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