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Suíça proíbe o uso de lagostas vivas em água quente

O governo suíço proibiu a prática culinária de cozinhar lagostas vivas em água fervendo, devido à dor que lhes provoca.

A decisão, no âmbito da nova legislação sobre os direitos dos animais, surge na sequência de alguns estudos que concluem que as lagostas sentem dor devido ao sistema nervoso complexo que possuem.

“Os crustáceos vivos, incluindo a lagosta, não podem ser transportados em gelo ou água gelada. As espécies aquáticas devem ser mantidas no seu ambiente natural. De agora em diante, os crustáceos devem  ser atordoados antes de serem mortos”, estabelece a lei, transcrita pela agência Reuters.

A legislação dos direitos dos animais prevê ainda outras alterações como a proibição de aparelhos automáticos que punem os cães quando ladram e a proibição do comércio ilegal de cães, e pretende implementar novos regulamentos em relação ao abate de animais doentes e responsabilizar os organizadores de eventos públicos pelo bem-estar dos animais.

Os suíços não são os únicos a tentar proteger as lagostas. Em junho, o governo italiano proibiu que esses animais fossem mantidos em gelo nas cozinhas dos restaurantes, devido ao sofrimento injustificável que a temperatura lhes causa antes de estas serem mortos.

NotaVeg: Na verdade o sofrimento das lagostas continuará, pois são tiradas de seu habitat natural, para serem mortas de uma forma ou de outra. Mas quem sabe já é um início para uma conscientização maior que leve ao dia  de não precisar capturar seres vivos para alimentação.

Fonte: JN PT

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